domingo, 3 de abril de 2011

EUTANÁSIA E DISTANÁSIA

EUTANÁSIA Direito de viver ou Direito de morrer? O termo ‘eutanásia’ provém do grego “eu”e “thanatos” = “boa morte”. O que se entende por “boa morte”? O fim do sofrimento de uma pessoa que está vegetando ou o direito a vida de uma pessoa que está lutando contra uma doença? A eutanásia consiste basicamente em “tirar” a vida de uma pessoa que encontra-se com uma doença incurável ou em fase terminal. A Eutanásia pode se realizar de três formas, quais sejam elas: (i) Voluntária, que é quando alguém ajuda a pessoa a acabar com a sua vida, fornecendo-a os meios necessários; (ii) Não-Voluntária: quando a pessoa que está lhe sendo tirada a vida não escolhe entre a vida e a morte; (iii) Involuntária: quando alguém podia ter recusado ou consentido com a sua morte, mas não o fez. Dentre esses três gêneros de eutanásia, eles se dividem em ativos ou passivos: (a) Ativos: quando se procede a eutanásia de modos a proceder com a morte da pessoa, lhe injetando, por exemplo, um injeção letal. (b) Passivos: permite-se a morte negando ou tirando os meios que se resguardava a vida, que é o caso de quando se desligam os aparelhos que mantinham a pessoa com vida ou se negam a usar os mesmos. DISTANÁSIA

Diferente da eutanásia que tem por objetivo se por fim a vida, a distanásia busca lutar e preservar a vida, porquanto existirem métodos e recursos. Em alguns países como Bélgica, Holanda e Suíça a eutanásia é legalizada. Logo, nos deparamos com uma situação perturbadora: Moralmente falando, seria pior deixar uma pessoa sofrendo ou lhe tolher o direito a vida? Não se trata apenas de um princípio religioso, ou ainda apenas aliviar o sofrimento de um doente. Trata-se de um suicídio médico assistido, onde A VIDA de alguém está em jogo. Ou será que a dor física e mental do doente deve ser inaceitável, sendo a eutanásia um ato de respeito pela vida e morte digna? A vida deve prevalecer independentemente da situação? O que fazer nessas situações? Deixar a pessoa até que naturalmente as circunstâncias o levem ao seu destino, uma vez que as próprias circunstâncias os levaram a determinada situação? Ou lhe tirar aquela dor e sofrimento, tentando lhe trazer o maior conforto?

2 comentários:

  1. A VIDA NAO É ETERNA NA TERRA. todos temos uma espectativa de vida previamente calculada. Quando perdemos um ente querido ja passados os teus 90 anos de idade, sofremos, choramos, nos consternamos como uma perda irreparavel e de fato o é, mas tbem lamentamos de uma maneira como se aquela pessoa, com essa idade, tivesse que ficar conosco por muito mais tempo...MAS MUITO MAIS QUE TEMPO? Temos limitacoes fisicas, psiquicas, e geneticamente nossa condicacao de vida é degenerativa ao passar dos anos dentro de um processo absolutamente natural e aceitável. Com isso, nao podemos tratar a eutanasia, como um método de vida eterna para quem quer que seja, sem fazer distincao de situacoes. Aos olhos da familia, a pessoa a qual lhe é atribuida essa condicao de vida, apresenta os extremos de condicao minima de VIDA. E aqui nos faz questionar, O QUE É ENTENDIDO POR VIDA? viver com os plenos direitos, deveres, formas e condicoes ou apenas RESPIRAR? nao ver, nao ouvir, nao sentir...? CULTURA DE DISSERNIMENTO E CONHECIMENTO LEGITIMO IMPARTICIAL DE CONCEITOS PRATICOS SOBRE A VIDA penso é a melhor definicacao para se tomar apartir disso, em conjunto de valores agregados alguma acao ou decisao. A VIDA É OTIMA, MAS NINGUEM É ETERNO e a eutanasia é so mais um nome para mais um procedimento que passou a existir para mostrar SOMOS LIMITADOS.

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  2. Sendo uma pessoa guiada por Deus assim cmo eu sou... diante dum tema assim sem nem pensar eu diria... ninguem tem o direito de 'tirar' a vida d ninguem ainda mais qndo se fala em dsligar aparelhos =S. Mas humanamente falando e cmo futuro medico eu dig q assim pesos e contra pesos devem ser colocados 'na balança'. Tipo, pq ou cmo manter 'viva' uma pessoa q mal consegue abrir e fexar os olhos? ta la em estado vegetativo, ela ker e precisa descansar, é dificil p/ a familia aceitar uma situação assim mas alem de 'ñ valer a pena' manter uma pessoa assim nesse estado de sofrimento de total dependencia de outra pessoa, um paciente assim sai bem caro p/ um hospital mante-lo. Principalmente se estamos falando dum hospital publico! Ñ to dizndo q a vida se limita a valores financeiros, mas a questao de bom censo ond pessoas com mais chances de sobre vida podem usar desse artiificio o qual essa pessao 'terminal' esta la ocupando. Todos merecemos noss descanso eterno, por mais dificil q ele seja p/ os q ficam. Esse é meu ponto de vista!

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